Área de atuação

Câncer de bexiga

A média de idade dos acometidos é de 50 a 70 anos, sendo mais comum em homens de raça branca. Na mulher, apesar de menos comum, o câncer tende a ter maior recidiva e gravidade, com maior falha no tratamento.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco são o tabagismo (2 a 4 x maior risco), uso de ciclofosfamida (agente quimioterápico) e trabalhadores em indústria de tinta, borracha e petróleo.

Sintomas e diagnóstico

O principal sintoma é a hematúria (sangue na urina), sendo que em maiores de 50 anos que apresentam tal sintoma, é obrigatório realização de cistoscopia para elucidação, além de tomografia de rins e vias urinárias. Aumento da frequência e urgência miccional, além de dor em flanco, podem ser outros sintomas associados.

O diagnóstico é realizado através de cistoscopia com biópsia da lesão, sendo necessário tomografia de abdome e tórax para adequado estadiamento.

Tratamento

O tratamento, dos casos em que não apresentam metástases, é feito através da cirurgia, sendo a ressecção transuretral (raspagem da bexiga, feita com acesso através da uretra, sem corte) o tratamento principal, para os casos em que o tumor não invadiu a musculatura da bexiga, associado no pós operatório com uso de BCG intravesical. Nos casos em que o tumor invade a musculatura da bexiga, é necessário a retirada de bexiga, que pode ser feito por via aberta, videolaparoscópica ou assistida por robô, sendo necessário a reconstrução do trato urinário, podendo ser feito uma nova bexiga com uso de intestino, em casos selecionados.

Nos casos metastáticos, o tratamento quimioterápico através de esquemas com cisplatina é o tratamento de escolha.

Cessar o tabagismo é parte importantíssima do tratamento e deve ser encorajada a todos pacientes.

Caso apresente sangramento na urina, procure seu urologista para investigação.

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