Instituto de Urologia Mato Grosso do Sul
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Fatores de risco
O principal e mais importante fator de risco é a má higiene, sendo a higienização correta do genital a melhor forma de prevenir a neoplasia. Outros fatores de risco são: tabagismo, fimose, associação com o vírus HPV, múltiplos parceiros e morador de área rural.
Sintomas e diagnóstico
O principal sintoma da doença é o surgimento de lesões do pênis que apresentam dificuldade de cicatrizar, sendo o diagnóstico realizado através da biópsia da lesão, que pode ser realizada através de anestesia local. O estadiamento é realizado através de tomografia de abdome total e tórax.
Tratamento
Em casos iniciais o tratamento pode ser feito através de laser, uso de pomadas, crioterapia e até mesmo com a postectomia. Já em casos mais avançados pode ser necessário a amputação parcial ou até mesmo total do pênis, para retirada da lesão com margem de segurança. Parte importante do tratamento cirúrgico é a linfadenectomia inguinal bilateral (retirada de ínguas da região inguinal), indicado a depender da presença inicial de ínguas e do estadiamento do tumor. Pode ser feita através de corte ou até mesmo por videolaparoscopia, cirurgia menos agressiva que recebe o nome de VEIL.
A principal forma de prevenção portanto é a higiene local adequada, além da cessação do tabagismo. Outra forma de prevenção é o uso de vacina para HPV, disponíveis em 3 doses para idade entre 9 e 26 anos.
Em caso de lesão persistente no pênis procure seu Urologista para avaliação.
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